Na Idade Média, a prática dos cuidados faciais era muito diferente da abordagem moderna. Lavar o rosto era uma rotina que variava conforme a região e a classe social, mas, em geral, os métodos e produtos utilizados eram bastante rudimentares.
Era comum as pessoas lavarem o rosto apenas uma ou duas vezes por semana. A ideia da limpeza diária, como a conhecemos hoje, não foi colocada em prática. As pessoas que viviam em áreas urbanas ou em mosteiros tinham acesso mais fácil às fontes de água, mas a maioria dependia de poços ou nascentes locais, que muitas vezes não eram tão limpos.








Para a lavagem, os itens utilizados incluem água e, ocasionalmente, substâncias como vinagre ou infusões de ervas para auxiliar na purificação. Ervas como camomila e alecrim eram valorizadas por suas propriedades aromáticas e potencialmente anti-sépticas. Os sabonetes eram raros e caros, muitos preferiam usar argila e pós feitos de substâncias naturais como cinzas e terra. A limpeza também pode ser feita com panos ou esponjas naturais, usados com cuidado para não irritar a pele.
Além dos tratamentos básicos de limpeza, a prática de lavagens profundas era mais comum em locais como mosteiros, onde as instalações eram mais sofisticadas. Contudo, nas zonas rurais, a limpeza corporal era menos frequente e centrava-se mais na higiene geral do que nos cuidados faciais específicos.
Em suma, a lavagem facial na Idade Média era uma prática esporádica e simplista, influenciada pela disponibilidade de recursos e pelas condições de vida da época.